A Institutio Generalis Missalis Romani (n.º 276) precisa que o incenso pode ser utilizado em qualquer forma de Missa, constituindo expressão da reverência e da oração que se eleva a Deus, conforme o paradigma veterotestamentário do Salmo 141: “Dirigatur oratio mea sicut incensum in conspectu tuo” (Suba a minha oração como incenso à tua presença).
O magistério pontifício, através da Redemptionis Sacramentum, reafirma que os elementos rituais possuem valor intrínseco enquanto vehicula gratiae, não sendo admissível a sua supressão arbitrária ou substituição por elementos profanos.
O turíbulo não é apenas um utensílio cerimonial: é um sinal sacramental da oração da Igreja, da pureza litúrgica, e da oferta viva do Corpo Místico. A sua estrutura, deliberadamente bela e funcional, é ao mesmo tempo expressão da espiritualidade cristã e instrumento da pedagogia litúrgica, recordando que toda a celebração é um encontro entre o visível e o invisível, entre o tempo e a eternidade.
Como sintetiza a Redemptionis Sacramentum (n.º 70), citando a tradição viva da Igreja: “Os ritos e sinais sagrados não são meras formalidades exteriores, mas expressões vivas da fé e instrumentos de edificação espiritual.”
A Equipa Paroquial de Liturgia
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