Toda a gente quer ser feliz. E no tempo de Jesus também. O horizonte e o caminho é que divergem.A esta questão Jesus não é alheio e propõe bem cedo como caminhos, que geram a felicidade e tornam o mundo melhor, as Bem-aventuranças, verdadeiro coração do Evangelho, em que se repete 9 vezes, em texto tão curto, a palavra “Bem-aventurados”.A proposta de Jesus é inesperada, podemos dizer mesmo “contra a corrente”, impossível de realizar num mundo em que todos correm e se atropelam para chegar primeiro, subir mais alto e dominar mais…Apesar do fascínio da sua escuta, a realização das Bem-aventuranças parece-nos um caminho em “contra mão”, ao arrepio dos cânones que regem a sociedade. Jesus, porém, não alterou uma palavra, e a Igreja também não, porque, pensando bem, chegaremos à conclusão de que seríamos felizes se o mundo fosse construído nos alicerces da paz, da justiça, da verdade…, por homens de coração puro e misericordioso.Na verdade, este nosso mundo nunca será a casa comum em que o homem experimenta ser feliz, sob a lei do mais forte ou do mais rico, mas graças apenas a quem o torne melhor. E isto só é possível na prática das Bem-aventuranças. P. Fausto in Diálogo nº. 1809 (Domingo IV do Tempo Comum – Ano...