Quem sou Eu para ti ?

Jesus, mesmo com a “agenda carregada”, reserva sempre momentos intensos para a oração a sós ou com os discípulos, como hoje.
“Quem dizem as multidões que Eu sou”? A resposta é boa e diversificada, mas Jesus não se apoia naquilo que a gente diz, porque sabe que a verdade não reside nas sondagens de opinião. A segunda pergunta, porém, chega directa, explicita, sem hesitações: “Mas vós, quem dizeis que Eu sou?”
Jesus não pede aos discípulos uma definição abstracta e decorada ou uma reflexão teórica mais ou menos elaborada, mas quer o envolvimento pessoal de cada um: tu, que dizes de mim mesmo, ou quem sou eu para ti? Na verdade, não é a definição de Cristo que está em causa, mas tudo o que dEle já vivem os discípulos.
A mesma pergunta faz Jesus a cada um de nós. Fechem-se, então, os livros e os catecismos. Não valem os estudos e títulos académicos. Abra-se o livro da vida, porque Cristo não é o que dEle digo, mas o que dEle vivo.
Reentrados no Tempo Comum, eis a questão sempre oportuna e nunca acabada, porque, como reconhecia S. Paulo VI, o que o mundo mais precisa não é de doutores e mestres, mas de testemunhas de Jesus Cristo.

P. Fausto

in Diálogo nº. 1919 (Domingo XII do Tempo Comum – Ano C)

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