“Encontramos o Messias!” Eis a expressão de alegria incomensurável e gratificante de quem descobre ter atingido a meta tão desejada! Com estas palavras, narradas no Evangelho de João, André, que vai depressa ao encontro do seu irmão Pedro, e lhe transmite a emoção de ter sido chamado “por primeiro” por Jesus.
Pescador de Betsaida da Galileia e discípulo de João Batista, André reconheceu logo, no filho de José o carpinteiro, o “Cordeiro de Deus”. O evangelista recorda até a hora daquele encontro, às margens do Rio Jordão, que marcou para sempre a sua existência: “Eram cerca de quatro horas da tarde”.
“Mestre, onde moras?”. A resposta de Jesus à pergunta de André e de um seu companheiro, não tardou a chegar: “Vem e vê”. Era um convite que não podiam rejeitar; era a prefiguração de um chamamento sucessivo, mais explícito, que Jesus faria, às margens do mar da Galileia, também a Simão, seu irmão: “Sigam-me; eu farei de vós pescadores de homens”. Os dois ficaram maravilhados, mas não hesitaram, como narra o evangelista Mateus: “Deixando logo as redes, seguiram-no”.
A pregação da Boa Nova prosseguia, incansavelmente, na Acaia. Por volta do ano 60, em Patras, André foi ao encontro do martírio: foi pregado numa cruz, em forma de X, – segundo o seu desejo – como se quisesse evocar a letra inicial grega do nome de Cristo. Antes de expirar, segundo a Lenda Dourada, ele teria pronunciado as seguintes palavras: “Cruz, santificada pelo corpo de Cristo. Santa cruz, por tanto tempo desejada e amada, sempre quis abraçar-te. Acolhe-me e leva-me até meu Mestre”. A Igreja celebra a sua Festa a 30 de Novembro.
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