Preocupados justamente com as alterações climáticas, o Evangelho de hoje descreve-nos, ao jeito de S. Marcos, um grande abalo cósmico. Não o faz para meter medo, mas para nos dizer claramente que o mundo é frágil e está em constante mudança até ao final.
Também nas instituições, nas famílias e em nós próprios, há um mundo que morre e outro que nasce. Mas nada se realiza ao acaso.
Apesar de dramático e trágico, o fim do mundo não nos revela um rosto de Deus perverso, rancoroso, vingativo e cruel, mas uma certeza consoladora: “Quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do Homem está perto, está mesmo à porta”.
É de Deus a última palavra que nos garante que nunca estamos sós e que o fim do mundo não é o fim, mas apenas o princípio do fim sem fim. É isto que nos dá alento e asas à nossa Esperança.
P. Fausto
in Diálogo nº. 1888 (Domingo XXXIII do Tempo Comum – Ano B)
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