Deus nunca abandona os seus filhos; nem sequer quando a idade vai avançada e as forças já declinam, quando os cabelos ficam brancos e a função social diminui, quando a vida se torna menos produtiva e corre o risco de parecer inútil. O Senhor não olha para as aparências (cf. 1 Sam 16, 7), nem desdenha escolher aqueles que, aos olhos de muitos, parecem irrelevantes. Não descarta pedra alguma; antes, as mais «velhas» são a base segura sobre a qual se podem apoiar as pedras «novas» para, todas juntas, construírem o edifício espiritual (cf. 1 Ped 2, 5).
(…)
Neste IV Dia Mundial a eles dedicado, não deixemos de mostrar a nossa ternura aos avós e aos idosos das nossas famílias, visitemos aqueles que estão desanimados e já não esperam que seja possível um futuro diferente. À atitude egoísta que leva ao descarte e à solidão, contraponhamos o coração aberto e o rosto radioso de quem tem a coragem de dizer «não te abandonarei!» e de seguir um caminho diferente.
A todos vós, queridos avós e idosos, e às pessoas que vos acompanham, chegue a minha bênção acompanhada pela oração. E também vós, por favor, não vos esqueçais de rezar por mim.
Da mensagem do Papa Francisco para este dia
Oração pelo 4º Dia Mundial
dos Avós e dos Idosos
28 de julho de 2024
Senhor, Deus fiel,
Vós que nos criastes à vossa imagem,
Vós que nunca nos deixais sozinhos
e nos acompanhais em todas as estações da vida,
não nos abandoneis, mas cuidai de nós
e concedei-nos, mais uma vez,
que nos reconheçamos filhos vossos.
Renovai os nossos corações com a vossa Palavra
e não deixeis que ninguém seja descartado.
O vosso Espírito de amor conforme-nos à vossa ternura
e ensine, também a nós, a dizer:
“Eu não te abandonarei!”
a quem encontrarmos no nosso caminho.
Ajude-nos o vosso amado Filho
a não perder o gosto da fraternidade
e a não aceitar o triste conformismo da solidão.
Ajudai-nos a olhar para o futuro com esperança renovada
e fazei do Dia Mundial dos Avós e Idosos
um dia sem solidão, primícia da vossa paz.
Amém.
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