Jesus, na sua humanidade, cresceu, como qualquer criança, adolescente ou jovem, inclusivé espiritual e religiosamente. Neste tempo tão curto do Natal pudemos acompanhá-Lo neste crescimento, em que a família se comprometeu no Seu processo educativo, de tal modo esmerado, que se torna para todas as famílias um verdadeiro ícone.
Hoje já vemos Jesus, por volta dos trinta, sozinho, em pleno deserto. Parece procurar alguém, que, entretanto, ainda ao longe, O reconhece e apresenta: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Era João Baptista que Jesus procurava.
No início do ano que ainda há bem pouco começámos, esta apresentação de Jesus por João tem o sabor de convite, que nos é dirigido em todas as Celebrações Eucarísticas, com as mesmas palavras proferidas naquele longínquo encontro, em pleno deserto.
Agora já não é João, mas a Igreja, que, ancorada no seu testemunho e na Escritura e assistida pelo Espírito Santo, continua a proclamar que é Jesus, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. “Tira”. E o verbo continua sem futuro, nem passado, porque conserva validade e eficácia o único remédio que salva o mundo, vence o ódio e promove a justiça e a paz: o Amor. Foi por isto que Jesus deu a cara e a vida e Se tornou para todos “Cordeiro que tira o pecado do mundo”.
P. Fausto
in Diálogo nº. 1807 (II Domingo do Tempo Comum – Ano C)
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