Jesus não deixa ninguém indiferente. Tem sempre muita gente a escutá-Lo, uns com mais entusiasmo que outros. Para todos, porém, há sempre a palavra adequada, como, hoje, aos três rapazes, bem dispostos e descontraídos, com inquietações vocacionais e fome de felicidade.
“Seguir-te-ei para onde quer que fores”, diz um deles, entusiasmado. Ao que Jesus, sem querer pôr “água na fervura”, recomenda calma e diz que não tem “eira nem beira”, mas apenas Deus, a quem se confia e em cujo coração descansa.
A ninguém promete riqueza, carreira, poder, facilidades… mas garante felicidade, apesar das dúvidas e dificuldades do caminho, aos que, sem olhar para trás, não se deixem bloquear pelo medo, pelo círculo dos afectos familiares ou amarrar pela nostalgia.
As palavras de Jesus, no Evangelho de hoje, mesmo que nos pareçam duras e humanamente incompreensíveis, não sendo para heróis, serão sempre desafio a quem sonha com horizontes de “vida+”, escancarados e largos, de alegria e felicidade.
P. Fausto
in Diálogo 1786 (XIII Domingo do Tempo Comum – Ano C)
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