No Evangelho de hoje sobressai uma parábola, uma das muitas que Jesus conta para comunicar mais claramente a mensagem e, no centro da parábola, um homem assaltado, roubado e maltratado, a pedir desesperadamente auxílio. De passo apressado, um sacerdote desce pelo mesmo caminho, vê e passa adiante. E o mesmo comportamento tem um levita. Mas um samaritano, que ia de viagem, passou junto do homem, “encheu-se de compaixão, aproximou-se, ligou-lhe as feridas, colocou-o sobre a sua montada, levou-o para uma estalagem, cuidou dele” e assumiu todos os encargos do internamento. Tantos verbos para declinar, com exactidão, o verbo amar! O samaritano, sem o saber, soube fazê-lo. O sacerdote e o levita não. E nós? Não basta saber o que está prescrito, não basta saber o alcance da Palavra de Deus. É preciso pô-La em prática: “Fazer o mesmo”. Mas isto não é só para padres e freiras. É para todos os discípulos de Jesus Cristo. P. Fausto(reedição do nº. 1788) in Diálogo nº. 1922 (Domingo XV do Tempo Comum – Ano...