Avé, Maria !

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Apesar de ser Advento, celebramos neste domingo, por especial privilégio da Santa Sé, a Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, Padroeira principal de Portugal, e fazemos nossas as exclamações de alegria e triunfo que a Liturgia coloca nos lábios da Virgem Maria, logo no princípio da Missa.
Neste dia em que celebramos também como Paróquia a nossa Padroeira, com o título de Nossa Senhora da Glória, somos convidados não apenas a escutar com o máximo respeito e veneração a saudação do anjo, que A proclama “cheia de graça”, mas também a honrá-La como modelo de santidade, Mãe da Igreja e Advogada da própria humanidade.
Não podemos então ficar apenas como ouvidores embebecidos com a saudação do anjo, mas há que tirar da celebração da Senhora da Conceição consequências práticas e diárias, para a nossa vida cristã pessoal e comunitária.
Sendo portugueses que A têm como Padroeira e paroquianos de quem Ela é Titular, saudamos todos os dias Maria como a “cheia de graça”? Fomentamos em nossas casas uma saudável e terna devoção a Nossa Senhora e aceitamo-La como confidente e conselheira nas dificuldades e tensões da vida familiar?
Não basta ter a Imagem de Nossa Senhora enfeitada nas nossas Igrejas ou mesmo em casa, não bastam as nossas promessas a Fátima, mesmo se cumpridas dolorosamente a pé, não bastam as festas e romarias marianas que, por vezes, pouco mais são que diversão e arraial, para nos afirmarmos devotos de Nossa Senhora, porque os verdadeiros devotos são os que se esforçam por imitá-La na escuta da Palavra, na obediência incondicional à vontade de Deus e na generosidade ao serviço dos irmãos.

P. Fausto

in Diálogo nº1678 (Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria (Domingo II de Advento) – Ano A)

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