… Segue-se a entrega da vela acesa. Uma pessoa de cada família, -na nossa paróquia costu-ma ser o pai-, dirige-se ao Círio Pascal e, aquele que preside acende a vela no Círio. Ao entregar a vela acesa o presidente da celebração diz “Recebei a Luz de Cristo”.
Esta é a luz dos baptizados. Queremos participar desta luz, porque Jesus é, como se nos apresentou no Evangelho, a Luz do mundo, a manifestação da Luz do próprio Deus, e todo aquele que caminha nele não caminha nas trevas. Além disso, estamos destinados a viver como «filhos da luz»: na verdade, no amor, na felicidade.
A Igreja, a esposa, sai ao encontro de Cristo, o Esposo, com a lâmpada acesa na mão, gozando com Ele na noite vitoriosa em que se anunciará a grande notícia da sua Ressurreição. Sinal deste encontro, poderíamos ter o círio Pascal aceso junto ao féretro, nas exéquias cristãs, para indicar que a morte do cristão é a sua própria Páscoa. O cristão participa da luz de Cristo, ao longo de todo o seu caminho terreno, como garantia da sua definitiva incorporação na Luz da vida eterna.
Aos pais e padrinhos se confia o encargo de velar por aquela luz, não da vela, mas aquela que se acende no novo batizado: “para que os vossos pequeninos, iluminados por Cristo, vivam sempre como filhos da luz, perseverem na fé, e quando o Senhor vier, possam ir ao seu encontro com todos os Santos, no reino do céus”.
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