“Lázaro, sai para fora!”

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Estamos a duas semanas da Páscoa e a Liturgia começa a introduzir-nos na contemplação e vivência da Paixão e Ressurreição de Jesus Cristo.
Que Deus não é de mortos mas de animados e ressuscitados, diz-nos claramente o Profeta Ezequiel, ao falar-nos da ressurreição de Israel, que, deportado em Babilónia, vive uma profunda experiência de depressão, desalento e falta de perspectivas, qual “corpo morto e ossos ressequidos”. A este desalento, sem futuro nem esperança, responde Deus, pelo Profeta: “Vou abrir os vossos túmulos, deles vos farei ressuscitar, ó meu povo… Eu, o Senhor, digo e faço”.
Palavras para ontem, confirmadas por Jesus no Evangelho da ressurreição de Lázaro, são para hoje e sempre, porque Deus é o mesmo e nem o tempo e os nossos pecados fazem esmorecer o Seu amor por nós.
“Lázaro, sai para fora!… Desligai-o e deixai-o ir”. Só Jesus Cristo nos garante, desde já, a ressurreição de vida sem sentido e fútil, porque nos quer desamarrados e livres de túmulos cheios de ilusões mas vazios de Esperança e de Alegria.

P. Fausto

in diálogo 1557  (V Domingo da Quaresma – Ano A)

 

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