Sede perfeitos…

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“Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas completar”, disse-nos Jesus, no domingo passado, não sem deixar um aviso sério: “Se a vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos Céus”.
Fica claro que Jesus não se revê no comportamento de quantos pautam a sua relação com os outros na Lei do “olho por olho e dente por dente”, ou mesmo dos que se preocupam no mero cumprimento exterior da Lei de Moisés e vai mais longe, põe mesmo a fasquia no máximo: “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”. Doravante, expurgada dos abusos e interpretações farisaicas, a nova Lei, última e perfeita, é a da Caridade. Sem limites de espaço, cultura, raça ou religião. Para Jesus não há inimigos e afastados, mas todos irmãos e próximos.
Amar, orar, oferecer, bendizer, emprestar, fazer bem…, são verbos de cuja conjugação depende um projecto de vida belo, rico e feliz, como deve ser o dos cristãos. Apesar de a fasquia estar imensamente alta, não devemos desistir de a manter elevada, porque a perfeição a que Jesus nos desafia não é meta que se atinge, mas ideal que não se esquece.

P. Fausto

in diálogo 1551  (VII Domingo do Tempo Comum – Ano A)

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