Continuamos a procurar uma maior consciência sobre a forma de participar, ou seja, de tomar parte na liturgia, de maneira activa, plena e consciente. A celebração da Missa é, por sua natureza, “comunitária”. Por isso, para uma participação plena têm importância os gestos, os ritos, os sinais, as atitudes, os ritmos, os diálogos, as aclamações, rezadas ou cantadas, e até mesmo os silêncios, como já se disse a propósito da participação activa. Esta plenitude da participação está, pois, profundamente ligada ao corpo e à atitude corporal. O cardeal Ratzinger escreveu a este propósito: “exige-se do corpo muito mais do que carregar aparelhos ou coisa semelhante”. O estar de pé, ou sentado, ou de joelhos, bater no peito ou fazer o sinal da cruz, dar o ósculo da paz, responder em voz alta, cantar, fazer silêncio, numa atitude de unidade, sem uniformismo, em assembleia contribui para a beleza da liturgia.
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