Depois de uma semana tão intensa, eis – nos a viver um tempo belo em que a liturgia nos leva a saborear o Mistério Pascal de Jesus, a contemplar Cristo Ressuscitado, e, a partir d’Ele a olhar para a Igreja e para a vida dos cristãos, que , por vocação e missão, devem ser testemunhas do que “se passou em Jerusalém nestes dias”.
Como aos discípulos, ontem, cabe-nos hoje a missão de anunciar jubilosamente a Ressurreição de Jesus, a partir do testemunho de vida alegre, generosa e fraterna dos membros da comunidade de Jerusalém, que tinham no amor ao próximo uma das suas mais reconhecidas características. Tal estilo de vida não passou despercebido.
Hoje o mandato de Jesus mantém-se actual e a urgência da missão, só credível pelo exercício da caridade, é cada vez maior. Há que assumir as Obras de Misericórdia, quer espirituais quer corporais, como a tradução mais genuína do Mandamento Novo do Amor, sempre, mas especialmente no Tempo Pascal, em que o Ressuscitado aparece saudavelmente aos Seus conservando no Seu Corpo glorioso as marcas do Amor que O levou à Cruz.
P. Fausto
in diálogo 1512 (Domingo II da Páscoa (Divina Misericórdia) – Ano C)
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