A alegria de sermos Filhos de Deus

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O Deus revelado por Jesus é Alguém de quem não se foge por medo ou evita por vergonha, mas com Quem e para Quem corremos com alegria e confiança. Tal como um bebé corre para o pai que o chama, e acolhe de braços abertos e sorriso rasgado, assim deveria ser a nossa atitude em relação a Deus, de quem somos filhos pelo Baptismo.
Porque baptizados, mesmo que dessa graça não tenhamos grande consciência, somos amados com a mesma totalidade, intensidade e alegria com que Deus Pai ama o Seu Unigénito e continua a amar-nos sem interrupções, apesar das “desilusões” que Lhe causamos, nada querendo de nós senão deixarmo-nos amar totalmente por Ele.
Mas, atenção: Não nos salvamos por constarmos do rol dos baptizados desta ou daquela paróquia, mas por vivermos como baptizados, onde quer que estejamos. O Baptismo não é um direito ou tábua de salvação, nem dá créditos, é uma grande responsabilidade para os Pais e Padrinhos, para o próprio… e para toda a comunidade cristã.
Muitos queixam-se de que os Casamentos e Baptismos têm diminuído; é verdade, e não se pode escamotear o problema, mas o que nos tem de preocupar verdadeiramente é o facto de muitos dos baptizados viverem à margem das exigências do Baptismo, fazendo da Fé mero assunto do foro privado, sem implicações ou vínculos de fidelidade quanto aos valores e opções de vida.
Não nos alegram muitos Baptismos. Alegram-nos, sim, que os Baptizados descubram a graça de serem Filhos de Deus e a vivam com alegria e coerência. Isso é o mais importante e é para isso que temos de investir como famílias e comunidades.

P. Fausto

in diálogo 1500 (Festa do Baptismo do Senhor – Ano C)

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