Está a chegar!

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Quase na véspera do Natal, este último Domingo do Advento convida-nos à preparação imediata da festa. A Palavra de Deus que nos orienta, a oração insistente que fazemos, a participação fervorosa e consciente na Eucaristia, o recurso ao Sacramento da Confissão, especialmente importante neste Ano da Misericórdia, são outros tantos meios que nos ajudarão a preparar e a viver o Natal.
Nestes poucos dias que nos restam, a Igreja não deixa de olhar para Maria, que vive os últimos dias de gravidez, longe da Sua terra e família, apenas na companhia de Seu Esposo, José, e totalmente confiada à Providência de Deus. Sempre com o coração em Deus, e com Deus no Seu ventre, Maria, sem descurar os deveres domésticos e familiares, acorre, como nos relata o Evangelho de hoje, à Sua prima, Isabel, cuja situação recomendava apoio e especial atenção.
Maria não olha a meios nem a distâncias, não calcula riscos nem se faz rogada quando se trata de exercer as “Obras de Misericórdia” mas agora, prestes a dar à luz, apoiada apenas pelo esposo, mendiga em vão um cantinho onde possa, com mais dignidade, apresentar ao mundo o Seu/nosso Menino. Não houve, porém, lugar para Eles, não houve lugar para Deus. Mas não desanimou, porque sabia, de antemão, que Deus ainda não tinha dito a última Palavra.
“Feliz daquela que acreditou…” Sem dúvida, Maria é a mais feliz das criaturas, porque mais que ninguém acreditou no “cumprimento de quanto lhe foi dito da parte do Senhor” e melhor que ninguém nos pode ajudar a preparar e a viver o Natal.

P. Fausto

in diálogo 1497 (IV Domingo do Advento – Ano C)

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