Convocados… mas limpinhos!

2014035_XXVIII

À mesa fazem-se negócios e amizades, partilham-se segredos e cumplicidades, celebra-se a vida…! Não estranhemos que na liturgia deste domingo se desenvolva o tema de um banquete festivo para designar o Reino de Deus. A partir desta experiência convivial compreendemos melhor a alegria, a comunhão e a festa que Deus prepara para todos os povos, realizando, assim, o sonho de plenitude e felicidade acalentado no íntimo do coração de cada ser humano.
A realização deste sonho, não esqueçamos, não depende tanto da satisfação das necessidades humanas, ainda que fundamentais, mas da orientação responsável que cada um der à sua própria vida, pois, sendo todos convidados, está nas nossas mãos declinar o convite, por termos outras prioridades ou defendermos outros valores que não os de Jesus Cristo. É Esse – e só Esse – quem dá sentido, valor e vigor à vida de todos e todos os dias.
Não basta exibir o convite para aparecer na festa, segundo o Evangelho deste domingo. É necessário cuidar do vestuário, que, sem ser novo ou de rigor, deve estar, ainda que remendado, lavadinho e a cheirar bem, a cheirar a caridade. E disso não nos dispensa Deus, porque depende de cada um.
No banquete nupcial tão cuidadosamente preparado, Deus revela a universalidade do Seu Amor, a Sua Paciência e Compaixão inesgotáveis e o respeito sagrado pela nossa liberdade. Ninguém estará na Festa envergonhado ou contrafeito, nem a olhar o relógio à espera do “bolo de noiva”, porque a Festa é de felicidade plena e alegria eterna.

P. Fausto

in diálogo 1441 (XXVIII Domingo do Tempo Comum – Ano A)

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