Solenidade de Todos os Santos

Os santos nunca são esquecidos, embora uns sejam mais conhecidos e venerados que outros, conforme os tempos e as circunstâncias em que viveram. Eles inspiram-nos e constituem sempre um exemplo e um estímulo para nós, que ainda peregrinamos.
Há mártires, confessores e virgens; há crianças, jovens, adultos e velhos; há pais, mães e esposos; há reis e escravos, ciganos e indígenas; há médicos, advogados, artistas, cientistas, desportistas, jornalistas e outras profissões; há-os mais dedicados aos pobres, aos doentes, aos escravos, aos leprosos e ao ensino; há intelectuais, doutores e analfabetos; há missionários e há os que viveram a sua vocação no convento e outros no deserto; há leigos, diáconos, presbíteros e bispos; há santos negros, brancos, amarelos, asiáticos…
Uns mais conhecidos que outros, há-os também desconhecidos, qual multidão incontável, que a Igreja não deixa de venerar e celebrar na Solenidade de Todos os Santos.
Enfim, há santos de todas as grandezas e feitios, assim nós, chamados igualmente à santidade, os queiramos invocar e, sobretudo, imitar, porque a única maneira de ser cristão é ser santo.

P. Fausto

in Diálogo n.º 1929 (Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos – Ano C)

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