Era uma vez…
…Santo Antão

A vida de Antão foi repleta de solidão, jejum e trabalho. Ao ficar órfão aos 20 anos de idade, distribuiu todos os seus bens aos pobres e retirou-se para o deserto; ali, lutou contra as tentações do demónio e dedicou a sua vida à ascese e à oração. A ele deve-se a criação de famílias monacais, que, sob a sua direção espiritual, se consagraram ao serviço de Deus.
Santo Antão Abade é representado, geralmente, ao lado de um porco com um sininho pendurado no pescoço. Esta representação iconográfica tem relação com o fato de que a antiga Ordem Hospitaleira dos “Antonianos” criava porcos nos centros habitados, porque a sua gordura era usada para ungir os doentes de ergotismo. A doença era denominada “fogo de Santo Antão”.
No dia da sua festa litúrgica, são abençoados os animais domésticos e as estrebarias. Na iconografia Santo Antão é representado também com um bordão dos eremitas em forma de T “tau”, a última letra do alfabeto hebraico.
Na biografia “Vita Antonii”, escrita por Santo Atanásio, lê-se estas palavras sobre Santo Antão: “O facto de ele ser conhecido em todos os lugares e admirado e querido por todos, até pelos que nunca o viram, é sinal das suas virtudes e da sua alma, amiga de Deus. De facto, Antão não é conhecido pelos escritos, nem por uma sabedoria profana e tampouco por qualquer capacidade pessoal, mas apenas pela sua intimidade com Deus. Ninguém pode negar que este seja um dom de Deus.”. A Igreja celebra a sua Memória a 17 de Janeiro.

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