Graças ao Espírito Santo

Com a solenidade do Pentecostes termina o Tempo Pascal, período de cinquenta dias, em que celebramos em ambiente de alegria a glória de Cristo Ressuscitado e recordamos a vida das primeiras comunidades cristãs.
Hoje, à luz da Páscoa, evocamos o Dom do Espírito Santo, “o grande desconhecido”, como considerava S. Paulo VI, que Jesus prometera aos seus discípulos, ainda impreparados para a missão.
Apesar da intensa e longa catequese e dos encontros semanais depois da Ressurreição, Jesus não teve a pretensão de dizer tudo aos discípulos, não porque não soubesse, mas, por respeito aos que escolhera, deixa ao Espírito Santo a tarefa da verdade plena.
Para a missão não bastam saberes e só o Espírito Santo, como Dom do Pai e do Filho, dá força, coragem e intrepidez proféticas e põe fogo no coração daquele punhado de homens e mulheres, fazendo-lhes abrir as portas de casa para darem início à Missão, com redobrado alento e largueza de horizontes. E nunca mais foram os mesmos. Sem medos, nem cálculos, “partiram a pregar por toda a parte”. A nós cabe fazer o mesmo. Graças ao Espírito Santo.

P. Fausto

in Diálogo nº. 1869 (Solenidade do Pentecostes – Ano B)

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