O Evangelho de hoje, fazendo parte da mensagem de Jesus na Ceia Pascal, era, certamente, recordada pelos discípulos, à medida que estes pressentiam mais próxima a partida do Mestre para o Pai.
Sendo palavras oportunas para serenar e confortar o coração dos discípulos, não deixam de ser, para todos os tempos e lugares, a essência do Evangelho, porque não basta amar. Há amor e amores, ciúmes e violências… e tudo, diz-se, por amor.
Jesus acrescenta hoje, e para sempre, o que faz a diferença cristã, ao dizer que: – o meu mandamento é “que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei“. Assim, tomar a Deus como medida do nosso amor, leva-nos a amar todos sem medida, como Santo Agostinho ilustremente nos lembra.
O específico cristão não é, então, simplesmente amar. Muitos o fazem de muitos modos. O específico cristão é amar como Cristo. Ao jeito de Cristo. Apenas. Gratuitamente. Sem barreiras. Só isto nos dá alegria e nos faz garantidamente felizes.
P. Fausto
in Diálogo n.º 1867 (Domingo VI da Páscoa – Ano B)
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