“Que procurais?”

A cena passa-se junto do Jordão. É João Baptista, o Precursor, que dá a conhecer Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus”. De imediato, dois dos seus discípulos começaram a seguir Jesus, que, voltando-se, perguntou-lhes: “que procurais?” Palavras de Jesus, repetidas também a cada um de nós, especialmente no princípio de mais um ano.
“Que procurais”? Saúde, dinheiro, casa…? A pergunta faz-nos perceber que há qualquer coisa que nos falta e que responde ao vazio que experimentamos dentro de nós mesmos.
Então, que fazer? Jesus, como aos discípulos, não pede que adiramos a uma nova doutrina, não pede esforços, renúncias ou sacrifícios; responde apenas: “vinde ver”. E eles, ao que viram e ouviram, logo partilharam com outros a gratificante experiência realizada neste primeiro encontro.
No princípio da sua vida pública e no início de ano, também Jesus se dirige a nós, ricos de tantas coisas, para nos ensinar desejos mais altos do que as coisas, e a não nos contentarmos só com o pão, com o bem-estar ou com um pouco mais de sucesso e poder.

P. Fausto

in Diálogo nº. 1851 (Domingo II do Tempo Comum – Ano B)

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